Psicodiagnóstico

Há sempre motivos para se buscar o trabalho especializado do psicólogo. Às vezes é difícil, no emaranhado dos acontecimentos, localizar aquilo que está fazendo uma pessoa sofrer, isto porque nem ela própria o sabe dizer abertamente ( principalmente, se nesse caso, o paciente for menor de idade). O objetivo do psicodiagnóstico é alcançar, se possível, a elucidação daquilo que pode estar ocasionando o desajustamento ou mal estar no paciente.
Para isso, o profissional leva em consideração a estória de vida do paciente de forma mais abrangente possível, remontando os aspectos físicos, os intelectuais, os emocionais e o psicomotor para tentar identificar se existe uma causa isolada ou um conjunto de situações que possam estar interferindo no comportamento do paciente.
O psicodiagnóstico oferece meios para esse tipo de interferência, bem como para orientações, encaminhamentos e outras providências (como o caso de uma necessidade posterior da psicoterapia). As conclusões diagnósticas, porém, não são fixas e imutáveis. Correspondem a constelações de fatores que estão presentes sob dadas circunstâncias e que podem se alterar. O ser humano não é um objeto cristalizado que permanece sempre idêntico, presumisse a possibilidade de mudança.
Queixas mais comuns que justificam normalmente a procura do psicólogo:
Baixo rendimento escolar, falta de atenção e concentração, agitação e hiperatividade, problemas de relacionamento, falta ou excesso de agressividade, isolamento, falta de interesse pelos estudos, entre outros.